Após dez dias, Polícia Civil ainda não conseguiu encontrar pai e filho suspeitos de assassinato brutal em Presidente Prudente

  • 24/07/2025
(Foto: Reprodução)
Thalles Henrique de Souza Santos e Lisley Evellyn Cares Galvão estavam juntos havia quase três anos Cedida Completados dez dias de investigações, a Polícia Civil ainda não conseguiu localizar pai e filho suspeitos de assassinarem a golpes de ferramentas um rapaz, de 19 anos, no Jardim Vale do Sol, em Presidente Prudente (SP). 📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp Os suspeitos fugiram do local após o crime e, segundo a Polícia Civil, já são considerados foragidos. O pai, de 51 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça. Já em relação ao filho, que é adolescente, o Poder Judiciário determinou a internação provisória, conforme as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ainda conforme a Polícia Civil, o que dificulta a localização dos envolvidos são, "por ora, as ausências de parâmetros para pesquisas imediatas". Também de acordo com a Polícia Civil, o pai é dono de diversos imóveis alugados em Presidente Prudente e em outras cidades da região, enquanto o filho mora com familiares. O Poder Judiciário já decretou a prisão temporária do pai e a internação provisória do filho. A Polícia Civil informou ao g1 que já foi contatada por um advogado dos suspeitos, mas ambos ainda seguem foragidos. Foi solicitado o apoio policial de estados vizinhos para tentar localizar os suspeitos. Questionada pelo g1 sobre qual resposta tem neste momento para os familiares do rapaz brutalmente assassinado, a Polícia Civil pontuou o seguinte, nesta quinta-feira (24): “Estão sendo adotadas todas as providências legais para a conclusão do processado o mais rápido possível”. O crime Thalles Henrique de Souza Santos, de 19 anos, foi morto no último dia 14, na residência alugada onde morava com sua esposa, Lisley Evellyn Cares Galvão, de 23 anos, no Jardim Vale do Sol, em Presidente Prudente, vítima de golpes de ferramentas desferidos pelo dono do imóvel e pelo filho dele, que haviam ido à casa para fazer um conserto em um vazamento na tubulação de água. Os suspeitos fugiram do local e até o momento ainda não foram localizados pela Polícia Civil, que investiga o caso registrado como homicídio triplamente qualificado. No dia do crime, quando chegaram à residência, os policiais militares acionados para o atendimento do caso encontraram a vítima com ferimentos caída no chão. Em seguida, também compareceram os bombeiros da Unidade de Resgate (UR) e da Unidade de Suporte Avançado (USA), que prestaram os primeiros socorros e encaminharam o rapaz ao Hospital Regional (HR). No entanto, ele não resistiu às lesões e faleceu no HR. Lisley contou aos policiais, segundo o Boletim de Ocorrência, que os dois suspeitos chegaram ao local por volta das 14h. No entanto, de acordo com o Boletim de Ocorrência, Thalles informou aos suspeitos que ele e a esposa estavam de saída, pois iriam trabalhar naquele momento, respectivamente, como frentista e assistente de vendas. Em resposta, o locador disse, então, para o casal deixar a residência aberta. Porém, Thalles pontuou que não iria sair e deixar a casa aberta, além de propor ao proprietário que a manutenção no imóvel fosse combinada para um dia de folga dos inquilinos. Isso fez com que o locador e o inquilino iniciassem uma discussão. Armado com uma enxada, o dono do imóvel golpeou Thalles na cabeça. O jovem caiu no chão e agarrou-se ao agressor, que ficou embaixo do rapaz. O filho do locador, então, armou-se com uma ferramenta pontiaguda de ferro com cabo de madeira e desferiu três golpes nas costas de Thalles. Em seguida, ainda segundo o Boletim de Ocorrência, o pai e o filho fugiram do local e não foram encontrados pelos policiais. VEJA TAMBÉM: A golpes de ferramentas, pai e filho matam inquilino de residência alugada no Jardim Vale do Sol, em Presidente Prudente EXCLUSIVO: ‘As coisas que eu vi não vão sair nunca da minha cabeça’, diz viúva de rapaz assassinado a golpes de ferramentas A Polícia Científica foi acionada e compareceu ao imóvel para a realização da perícia. Policiais civis da Delegacia Participativa também estiveram na residência para iniciar as apurações sobre o caso, que foi registrado como homicídio triplamente qualificado, ou seja, por motivos fútil e torpe e ainda à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido. Foi requisitado exame necroscópico na vítima. 'A gente quer é justiça', diz viúva de Thalles Em entrevista exclusiva ao g1, Lisley, que testemunhou o assassinato do próprio marido, pediu justiça. O casal iria completar três anos de matrimônio em outubro próximo, mas teve seu sonho interrompido. “A única coisa que eu quero é justiça, que peguem eles [suspeitos], porque nada vai trazer ele [Thalles] de volta, mas a esperança que a gente quer é que peguem eles, porque a gente está sofrendo demais, demais, demais. A cada dia que passa, a dor está pior, a dor aumenta, e, olha, é uma coisa, assim, que eu não desejo pra ninguém passar. Foi muita crueldade, muita covardia. E o que a gente quer é justiça, que achem eles, porque não tem mais, assim, nem palavras, sabe? Tanto que a dor, tamanha dor que está”, desabafou Lisley ao g1. Vídeos em alta no g1 VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2025/07/24/apos-dez-dias-policia-civil-ainda-nao-conseguiu-encontrar-pai-e-filho-suspeitos-de-assassinato-brutal-em-presidente-prudente.ghtml


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